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quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da mulher...

 Hoje é dia da mulher. Porreiro.

Aqui há uns tempos encontrei uma senhora num evento partidário e a dita senhora confessou, sorridente, que era salazarista.
Claro que não lhe disse o que pensava, afinal era arranque de campanha e tal e não vale a pena discutir com palermas.
Mas posso escrever o que penso e portantos é assim:

No tempo do Salazar pré acidente com mobiliário, mulher não votava, devia obedecer ao marido e divorciar-se era mentira.
Nesses tempos a mulher precisava de autorização do marido para:
- sair do país.
- criar um negócio.
- e outras porras que não me dei ao trabalho de pesquisar.

Será que essa senhora salazarista, tem consciência de que no tempo do velho das botas ela não poderia estar no comicio? Primeiro porque não havia comicios e depois porque o lugar da mulher era na cozinha...

Será que esses tempos é que eram bons?

BOF

Ainda sou do tempo do escudo

Anadm por aí um palermas que se orgulham de ser velhos. Eu não sou novo mas não me orgulho muito disso porque não me tenho esforçado muito para ter a idade que tenho.
Afinal estamos todos programados para sobreviver.

Como sou um tipo generoso vou partilhar com os saudosistas algumas coisas que forem do meu tempo e que felizmente já não existam e espero que não voltem a existir.

Ainda sou do tempo:
- dos surtos de cólera.
- dos esgotos a céu aberto.
- dos livros proíbidos
- da guerra colonial.
- das barracas.
- da miséria.
- da fome.
- em que se morria por falta de cuidados médicos.

É claro que para grande alegria dos saudosistas algumas destas coisas estão a voltar.

Merda!
-

BOF

quinta-feira, 1 de março de 2012

Critica cinematográfica - O Filme do Castelo Branco

Apreciei o tom de intimismo, na linha do This is not a movie, embora o amadorismo seja gritante.
A burocracia não fica bem no inicio do filme.
Gostei da iluminação, odiei o guarda roupa.
O enredo prima pela ausência, o guião não existe e o recurso à improvisação só fica bem a profissionais.
Apreciei a ousadia de fazer um filme para um nicho difícil como  o bi.
O ritmo é correcto e sem sobressaltos.
O recurso à câmara fixa é aceitável mas para a próxima usem um tripé.

A concretização é socrática, apenas promessas...

Não vai ganhar um Woody...

Não vale o preço do bilhete.

BOF